Cada gravidez conta uma história: por que o corpo e a mente reagem diferente a cada gestação

Brasília (DF) – A segunda gravidez da dançarina e influenciadora Lore Improta, com o cantor Léo Santana, reacendeu uma curiosidade comum entre mulheres: por que duas gestações da mesma mãe podem ser completamente diferentes?

Desejos inusitados, sintomas que mudam e até alterações no humor mostram que cada gravidez é única — física e emocionalmente.

Durante a gestação, o corpo feminino passa por uma verdadeira revolução hormonal. Substâncias como progesterona e estrogênio variam de forma significativa, não só de uma mulher para outra, mas também entre uma gestação e outra.

Essas variações explicam por que, em uma gravidez, podem predominar náuseas e cansaço, enquanto na seguinte surgem desejos alimentares, insônia ou inchaço.

Segundo o ginecologista e obstetra Dr. Orlando Monteiro, a idade materna também é determinante.

“O corpo de uma mulher aos 25 anos não reage da mesma forma aos 35. Mudanças no metabolismo, presença de doenças como hipertensão, endometriose ou diabetes e até o preparo físico podem influenciar os sintomas e riscos da gestação”, explica o especialista.

🍓 Desejos alimentares: curiosidade ou necessidade?

Os famosos “desejos de grávida” muitas vezes são reflexos de mudanças hormonais que alteram o paladar e o olfato, e até de pequenas deficiências nutricionais que o corpo tenta compensar. O curioso é que esses desejos não seguem um padrão — podem surgir, mudar ou desaparecer completamente de uma gravidez para outra.

Mas não é só o corpo que muda: a mente também.

Na primeira gestação, é comum sentir insegurança e ansiedade diante do novo. Já nas seguintes, o desafio pode estar em conciliar a rotina, o trabalho e as responsabilidades com as demandas do corpo.

Cada experiência é atravessada por um momento de vida diferente — e isso também reflete na forma como a mulher vive a maternidade.

“O mais importante é respeitar as mudanças de cada fase e manter o acompanhamento médico adequado”, reforça o Dr. Monteiro.

Segundo ele, a singularidade de cada gravidez é o que a torna tão especial: “A maternidade pode até se repetir, mas nenhuma gestação é igual à outra”.

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